Associação Brasileira de Tecnologia
para Construção e Mineração

Publicado em 07 de setembro de 2020 por Mecânica de Comunicação

Guilherme Afif Domingos participa do encontro com o movimento Reformar para Mudar

O rumo do governo para o Brasil foi traçado dentro de uma proposta muito clara para iniciarmos as reformas estruturais de que o país precisa. A primeira é da Previdência Social, que ficou muito próxima do objetivo inicial mesmo que com o atraso. Depois foi a vez das ações voltadas para a principal reforma, a do Pacto Federativo, que envolve a desindexação, desoneração e desvinculação. Junto com ele, a discussão estava voltada para a Reforma Tributária e Administrativa. Até a chegada da pandemia que mudou o curso das tratativas.

Dessa forma, Guilherme Afif Domingos, o assessor especial do Ministro de Estado da Economia, Paulo Guedes iniciou a sua participação na reunião virtual do grupo Reformar para Mudar, realizada no dia 3 de setembro. A Sobratema é integrante do Movimento, por meio da participação do presidente Afonso Mamede e do diretor de Relações Institucionais Carlos Alberto Laurito.

Segundo o assessor, a pandemia alterou profundamente o foco, que teria passado a ser socorrer os mais vulneráveis. “Agora chegou a hora de planejar o futuro e retomar os projetos paralisados: emprego e renda”, afirmou Afif. “Temos que estender a mão para que a população possa acessar o mercado de trabalho. Isso passa pelo processo de qualificação do profissional dentro do programa Carteira Verde e Amarela. Também temos que criar uma rampa suave de acesso que tem duas vertentes: uma para o trabalhador e outra para o microempreendedor”.

Para Afif, a economia digital foi violentamente turbinada no processo da Covid-19. “Estamos em uma mudança profunda, especialmente no recolhimento de tributos pelo setor de serviços, e o sistema tributário não está acompanhando devido à burocratização”, ressaltou. Afif destacou que a criação e a prorrogação do auxílio emergencial tiveram um impacto muito forte na economia como um todo e têm sustentado os comércios locais, especialmente na alimentação, e no campo da construção civil.

O presidente do SindusCon-SP, Odair Senra, ressaltou na reunião o recente aumento nos preços de materiais de construções, em especial, o cimento e o aço. “Evidentemente o impacto do reajuste acabou nas obras. Isso nos preocupa porque envolve os orçamentos futuros, o cenário inflacionário no nosso setor e geração de empregos e renda em um momento muito difícil”.

O SindusCon-SP e as entidades do setor da construção formalizaram em 25 de agosto, no Procon-SP, o pedido de providências em relação aos aumentos generalizados de preços dos insumos do setor e, em especial, do cimento.

No ofício, os presidentes se dizem “inconformados com os aumentos dos preços do cimento e de outros insumos, neste momento de grave crise econômica, em que será impossível repassar estas elevações aos consumidores finais: os adquirentes de imóveis e os órgãos públicos contratantes de obras de infraestrutura e habitação popular.”

Entre os presidentes de entidades, participaram José Romeu Ferraz Neto, da Fiabci Brasil (Federação Internacional Imobiliária), e também vice-presidente de Imobiliário do SindusCon-SP; Basilio Jafet, presidente do Secovi-SP, e Alfredo Cotait Neto, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Quem participa

Integram a frente Reformar para Mudar as seguintes entidades:

Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios do Estado de São Paulo)

ABCON (Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto)

Abemi (Associação Brasileira de Engenharia Industrial)

Abifer (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária)

Abrainc (Associação Brasileira das Incorporadoras)

Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers)

Abrasip (Associação Brasileira de Engenharia de Sistemas Prediais)

Abrinstal (Associação Brasileira pela Conformidade e Eficiência de Instalações)

ACSP (Associação Comercial de São Paulo)

Adit (Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil)

ADVB (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil)

Aelo (Associação das Empresas de Desenvolvimento Urbano)

Apeop (Associação para o Progresso de Empresas de Obras de Infraestrutura Social e Logística)

AsBea (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura)

Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping)

Brasinfra (Associação Brasileira dos Sindicatos e Associações de Classe de Infraestrutura)

CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção)

Cofeci (Conselho Federal dos Corretores de Imóveis

Deconcic/Fiesp (Departamento da Indústria da Construção e Mineração da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo)

Fiabci-Brasil (Federação Internacional das Profissões Imobiliárias)

IE (Instituto de Engenharia)

Sciesp (Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo)

Secovi-SP (Sindicato da Habitação)

Sinaenco (Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva)

SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo)

Sinicesp (Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo)

Sinicon (Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada)

SRB (Sociedade Rural Brasileira)

Fonte: Sinduscon-SP